A entrada no Vietnã por Hanoi não é mero acaso. Além da simpática capital ser repleta de lagos e cheia de vida, ela é via de acesso à Baía de Halong, um dos lugares mais lindos do planeta.
A Baía de Halong é um intrincado conjunto de montanhas e cavernas que segundo conta a lenda, foi estrategicamente colocada ali, por um dragão que vive nas profundezas do mar, com o objetivo de criar um barreira física de proteção do Vietnã contra avanço chinês.
O caminho até Halong é rodoviário e não é propriamente curto, mas é curioso observar o dia a dia nas ruas de Hanói e nas rodovias do Vietnã. As casas seguem um desenho arquitetônico semelhante, são coloridas, estreitas e altas.
Os campos de arroz, são belíssimos. Tailândia e Vietnã são os dois maiores exportadores de arroz do mundo e por isso é tão frequente avistar os campos de arroz no caminho até Halong.
Ao chegar no píer embarquei no Emeraud, uma das várias embarcações de cruzeiro com pernoite na Baía de Halong.
Para todos os lados que se olha, a natureza se supera em beleza. São muitas embarcações na Baía e um interessante comércio de bebidas e pérolas acontece ao redor dos barcos com turistas.
Para vender garrafas de água ou qualquer outra bebida as senhoras vietnamitas chegam em pequenos barcos e têm cordas e cestas para enviar o produto e da mesma forma retorna-se o dinheiro para pagamento.
No dia em que cheguei à Baía de Halong, as condições estavam perfeitas para explorar as cavernas, tempo seco e quente. Fomos à Caverna Hang Sung Sot, note na foto abaixo, que o nome da caverna se escreve com uma acentuação típica do idioma vietnamita.
Esta caverna é muito bem sinalizada e já adaptada à visitação, mesmo leiga em conhecimentos sobre cavernas, apreciei observar as formações rochosas variadas e os tetos repletos de ondulações que me fizeram lembrar das construções de Gaudí em Barcelona.
Na volta da visita às cavernas, já no fim da tarde, vivi uma das experiências mais especiais dessa viagem, nadei nas águas salgadas da Baía enquanto observava o sol baixando até se pôr completamente.
Observar o pôr do sol num lugar tão bonito como a Baía de Halong já é um espetáculo, mas desfrutar dele, nadando ao redor das montanhas verdes de musgos e observar as tonalidades amarelas do sol é uma experiência única e incrível . A vista noturna da Baía é igualmente mágica.
Após o jantar no navio, uma sessão de cinema foi organizada para projetar o antigo filme Indochina que foi gravado bem ali na Baía de Halong. É bem curioso ver o filme no mesmo lugar onde foi feito.
Para fechar esse post, deixo uma foto única da Baía de Halong, veja só quem quis fazer parte do cenário.
Confira agora minha visita a Hoi An, uma das cidades preservadas apesar da Guerra e que fica na região central do Vietnã.
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