Juneau foi meu ponto de entrada no Alasca e como meio de acesso, escolhi a conveniência e a comodidade de um Cruzeiro, muito confortável para viagens em família. Há muitos Cruzeiros que traçam rotas no Alasca, escolhi uma alternativa com saída e retorno na bela e urbana cidade de Seattle.

O Cruzeiro se inicia no Porto de Seattle e conforme vamos navegando, as vistas vão se alterando, mantendo-se sempre espetaculares. No entorno das cidades aparecem as gigantescas montanhas com picos nevados entremeadas de Glaciais.  É possível avistar vez por outra, algumas quedas d´água imersas na densa vegetação típica da Região das Montanhas Rochosas. São paisagens muito diferentes daquelas que estou acostumada a ver vivendo num país tropical.

Na saída de Seatle, avistamos a silhueta da cidade que vai ficando pequenina aos poucos.  As cadeias de montanhas que se seguem, começam a desenhar um cenário ártico. O vento frio, mesmo no verão, anuncia que o destino é o Alasca.

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A navegação se segue por um dia inteiro e as bonitas vistas de montanhas são substituídas pelo mar sem fim. No dia de chegada a Juneau, logo pela manhã já é possível avistar montanhas com pesados blocos de gelo.

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Conforme vamos nos aproximando da cidade, tudo vai ficando mais bonito, até porque o dia vai ficando mais ensolarado e as nuances de verdes, azuis e branco vão colorindo o cenário.  De longe já vemos as construções de cidade.

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Companheiros de Aventura – Minha Família – Pais e Irmão

Juneau é a capital do Alasca e tem uma população de 32.400 habitantes. Bastante importantes para sua economia são a pesca do Salmão como também as atividades de turismo. Tão logo atracamos, segui para uma espetacular experiência, voei de helicóptero e desci para uma caminhada no Glacial de Mendenhall. Apesar das amenas temperaturas na cidade, o Glacial é bem frio, como seria de se esperar. O sobrevôo de helicóptero é baixo e a vista do Glacial é soberba. É possível avistar nas montanhas, algumas corredeiras decorrentes do degelo como também enormes fendas de movimentação do Glacial que a cada dia degela de forma acelerada cerca de 15 centímetros devido às alterações climáticas.

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Você deve estar se perguntando o mesmo que eu me perguntei assim que pousei no Glacial, se a água e o gelo são transparentes, porquê essa cor azul ? Pois então, segundo a guia local, ocorre uma compactação do oxigênio na formação da geleira e essa cor azul é um efeito óptico da luz que incide sobre o gelo compactado. A água da geleira além de gelada não tem nenhum sabor, nem salgado nem doce, é fresca e pura. Os resíduos negros têm a consistência de uma argila e são compostos de minerais formadores das Rochas e que se desprenderam.

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Outra atração que vale a pena conferir em Juneau é a subida no teleférico do Monte Roberts. De lá de cima é possível desfrutar a vista da pequena cidade a 1800 metros da superfície.

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Para fechar esse post, deixo as fotos do entardecer em Juneau que acontece no verão cerca de 9 horas da noite. O tema do próximo post será a pequenina Skagway, meu segundo ponto de parada no Alasca.

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