Seguindo minha trajetória de viagem no Japão, saí de Tóquio de ônibus a caminho da quinta estação do Fuji. Vale aqui registrar a vantagem de viajar com um bom guia local no Japão. Na minha viagem tive o privilégio de ser acompanhada por uma excelente guia, professora universitária que estudou na juventude em Madrid, fala espanhol perfeitamente e garantiu uma viagem mais cultural contando as particularidades cotidianas da comunidade japonesa.

A viagem é toda bonita, avistamos os vários campos de arroz entremeados de áreas com vegetação de montanha. É o caminho de viagem a Hakone que é uma espécie de cidade de veraneio para quem vive em Tóquio, localizada a 1 hora e meia de Tóquio viajando de carro.

Nossa parada da manhã foi na quinta estação do Fuji, muito mais um ponto turístico, porque estava muito nublado e não era possível avistar as montanhas dali.

Almocei em Hakone e segui para a grande atração do dia que foi a visita ao Lago Ashi. Como é uma região montanhosa ao redor do majestoso Fuji, o Lago Ashi é produto do degelo das montanhas. É uma região de intensa beleza natural, os pinheiros muito verdes, as silhuetas das montanhas e a água iluminada pelos raios do sol de fim de tarde.


Foi num breve e raro momento quando vi a silhueta do Fuji em alguns minutos de céu mais limpo. A gente fica o dia todo procurando por ele e quando o avista é impossível não identificá-lo, tamanha a diferença na comparação com as montanhas no entorno do Fuji. É uma emoção, imagino como deve ser incrível uma temporada de viagem focada apenas na melhor exploração do Monte Fuji.